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  • Foto do escritorSusana Cruz

Museu do Holocausto

ARBEIT MACHT FREI

"O Trabalho liberta."


Não há uma forma meiga ou leve de se falar sobre o Holocausto. É a realidade nua e crua de um dos momentos mais negros da História Mundial. E é com grande pesar que relembramos momentos como este que deixaram uma ferida tão difícil de sarar.

O Museu do Holocausto, para quem ainda não o conhece pessoalmente, retrata o Genocídio de 6 Milhões de Judeus. Não quer dizer que todos os que por lá passaram fossem exclusivamente judeus, mas é de alertar que 9 em cada 10 que sofreram às mãos dos alemães Nazis eram de religião Judiaca. E não raras vezes, não praticantes. Foi durante o regime do Terceiro Reich que se deu a maior perseguição de todos os tempos, chegando ao ponto do que muitos historiadores apelidarem a Industrialização da Morte.


Antes de falar dos campos de concentração, comecemos por compreender o que levou um Império Nacionalista a tais atos de crueldade. Embora os Judeus tenham vindo a sofrer de perseguição desde tempos antigos, encontraram relativa estabilidade política e religiosa no centro da Europa, alguns deles até foragidos, séculos antes, da Península Ibérica.

Sob a Liderança de Adolf Hitler, o Partido Nacional-Socialista propagandeou a ideia de uma purificação da Raça Ariana, inspirada na ideia de uma Super-Raça. Neste feito, e na dor deixada pela perda e destruições da Grande Guerra (1914/1918), infligida duas décadas antes, os alemães deixam-se influenciar pelas políticas de segregação criadas pelo partido. Com o passar do tempo foram-se organizando ataques contra os judeus, entre eles humilhações públicas, violências físicas e psicológicas, boicote ao comércio judeu e expropriações. Um dos episódios mais negros da pré-guerra foi intitulado de A Noite dos Cristais, noite essa em que os confrontos de intensificaram ao ponto de lojas e casas serem destruídas e 30 mil judeus sendo detidos e mais tarde obrigados a pagar todos os estragos dessa noite. Em paralelo com o Holocausto, vai crescendo a fricção entre a Alemanha Nazi e os países Ocidentais e Democráticos, chegando a declaração de guerra como consequência da invasão da Polónia, um dos países da Europa com maior percentagem judiaca. A desculpa da invasão sustentava-se na recuperação do Império Germânico. Soa familiar? 2022/Rússia, ex-União Soviética?


São criados diferentes tipos de campos: os Campos de Extermínios , dedicados à morte directa e rápida , os Campos de Trabalho, direcionados para indústria de armamento de apoio à guerra, e os Campos de Trânsito, passagem e espera por decisão do futuro do grupo aprisionado. Pouco a pouco os extermínios de inocentes ocorriam sem cessar, financiados pelo avanço Nazi na Europa, até que o desenvolvimento da guerra muda de direção. Quando as tropas de Hitler se encontram entre a espada e a parede, sem Líder, sem soldados, sem armas e sem esperança, lançam os próprios judeus para a frente de combate, no que chamaram as Marchas de Morte, destroem o máximo que podem de provas, documentos, cadáveres, até mesmo desmantelamento de edifícios.


Em 1945 abre-se à luz da Humanidade algumas das provas da crueldade que se escondia por trás das cortinas da guerra. Somadas as perdas, dois terços da comunidade judaica desapareceu, e parte dela sem rasto que se possa seguir. O regresso à normalidade foi tudo menos normal. Muitas das casas haviam sido destruídas, muitas famílias reiniciaram as suas vidas em outros países. Tantas famílias foram separadas para sempre. Muitos deixaram de acreditar em Deus, e alguns suicidaram-se.


Entre os milhares de homens e mulheres de bom coração, foi decidido congratular cerca de 28 mil "Justos entre as Nações" a nível mundial, aqueles, que sem a obrigação de tal, arriscaram, alguns, a própria vida, para salvar as vítimas do holocausto, sendo que 4 deles são portugueses:


Para saber mais visite:





Comments


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